quinta-feira, 28 de agosto de 2008

O experimento do aprisionamento de Stanford

O experimento de aprisionamento da Universidade de Stanford foi um marco no estudo psicológico das reações humanas ao cativeiro, em particular, nas circunstâncias reais da vida na prisão. Foi conduzido em 1971, por um time de pesquisadores liderados por Philip Zimbardo. No referido experimento os voluntários faziam os papéis de guardas e prisioneiros, e viviam em uma prisão "simulada".

Contudo, o experimento rapidamente ficou fora de controle e foi abortado, pois os guardas ficaram extremanete violentos e começaram a maltratar os prisioneiros e impunham-lhes castigos físicos, por exemplo, exercícios que obrigavam a esforços pesados. Muito rapidamente, a prisão tornou-se um local insalubre e sem condições de higiene e com um ambiente hostil e sinistro, e em virtude de tudo isto os prisioneiros passaram a apresentar inúmeros distúrbios emocionais. O próprio experimentador perdeu o controle e começou a insentivar aquela situação, produzindo mais estresse nos prisioneiros.

Neste sentido, este estudo ficou conhecido na história da psicologia como uns dos experimentos mais antiéticos, pois os direitos humanos dos participantes não foram respeitados, uma vez que o experimento causou danos físicos e psiquicos aos voluntários. Muitas das condições impostas no experimento foram arbitrárias e não pode ter correlação com as reais condições prisionais, incluindo a não permissão que os "presos", usassem roupa interior, olhassem para fora das janelas e utilizassem os seus nomes.

Houve também muitos viesses do próprio experimentador, pois o mesmo foi conivente com a situação de estresse, violência e humilhação que se estabeleceu, inclusive, em uma determinada situação ele e os guardas, ao ouvirem um rumor sobre um plano de fuga, tentaram, alegando necessidade de maior "segurança", transferir o experimento inteiro para um bloco prisional verdadeiro, pertencente ao departamento da polícia local e fora de uso, mas a policia não aceitou. Zimbardo também ignorou as somatizações expressadas pelos prisioneiros e os comportamentos sárdicos dos guardas, achando que isto tratava-se de fingimento. Ele só percebeu sua falta de ética quando uma de suas alunas o questionou, e então imediatamente parou o experimento.

O experimento foi amplamente criticado como sendo antiético. Os atuais padrões éticos de psicologia não permitiriam que tal estudo fosse realizado. O estudo violaria todos os códigos de ética que envolve pesquisas com seres humanos de todos os países, por exemplo, o código de ética profissional do psicólogo do Brasil diz que:

1.      O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

 

Art. 2º – Ao psicólogo é vedado:

a)      Praticar ou ser conivente com quaisquer atos que caracterizem negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão;

b)       Utilizar ou favorecer o uso de conhecimento e a utilização de práticas psicológicas como instrumentos de castigo, tortura ou qualquer

No que se refere ao código de ética de pesquisas com seres humanos, este afirma que:

Art. 3º -  É obrigação do responsável pela pesquisa avaliar os riscos envolvidos, tanto pelos procedimentos, como pela divulgação dos resultados, com o objetivo de proteger os participantes e os grupos ou comunidades às quais eles pertençam.

- As pesquisas que manipulem variáveis que possam gerar ansiedade, ou que utilizem  instrumentos (inclusive entrevista) com o objetivo de obter dados e informações sobre eventos que possam ter sido traumáticos (por exemplo, com vítimas de violência, abuso físico ou sexual, entre outros) não receberão classificação de risco mínimo. No entanto, o pesquisador deverá incorporar procedimentos que permitam avaliar, ao término da participação de cada indivíduo, se nenhum dano foi causado;

   - O pesquisador deverá garantir que dispõe dos meios, recursos e competências para lidar com as possíveis conseqüências de seus procedimentos e intervir, imediatamente, para limitar e remediar qualquer dano causado.

            Desta forma, percebe-se que tal experimento violaria todas essas regras, inclusive a principal que é promover a integridade dos seres humanos.

Pesquisas:

Vídeo real da experiência:



Análise do Código de Ética

            Presente no próprio documento do Código de Ética de Psicologia, na sessão apresentação, está a significação tanto semântica quanto de responsabilidade a que esse documento está ligado, em suas palavras: “Um Código de Ética profissional, ao estabelecer padrões esperados quanto às práticas referendadas pela respectiva categoria profissional e pela sociedade, procura fomentar a auto-reflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua práxis, de modo a responsabilizá-lo, pessoal e coletivamente, por ações e suas conseqüências no exercício profissional. A missão primordial de um código de ética profissional não é de normatizar a natureza técnica do trabalho, e, sim, a de assegurar, dentro de valores relevantes para a sociedade e para as práticas desenvolvidas, um padrão de conduta que fortaleça o reconhecimento social daquela categoria. Códigos de Ética expressam sempre uma concepção de homem e de sociedade que determina a direção das relações entre os indivíduos. Traduzem-se em princípios e normas que devem se pautar pelo respeito ao sujeito humano e seus direitos fundamentais. Por constituir a expressão de valores universais, tais como os constantes na Declaração Universal dos Direitos Humanos; sócio-culturais, que refletem a realidade do país; e de valores que estruturam uma profissão...” e complementa proferindo que: “... um código de ética não pode ser visto como um conjunto fixo de normas e imutável no tempo. As sociedades mudam, as profissões transformam-se e isso exige, também, uma reflexão contínua sobre o próprio código de ética que nos orienta”.

            Levando em consideração o que ocorre na realidade, podemos perceber que o Código de Ética da Profissão de Psicólogo não corresponde a todos os conceitos mostrados anteriormente, principalmente no que diz respeito à clareza das ações que são e que não são permitidas e autorizadas para os psicólogos, e isso inclui documentos que podem ser emitidos, responsabilidades diante do cuidado com o outro nas diversas modalidades e escolhas da profissão, tipo de linguagem ambígua, além de outros, o que dificulta a objetividade das ações e das interpretações dos profissionais. É interessante, porém, notar que o Código de Psicologia não é de todo ruim, ele está em desenvolvimento e precisa ser melhorado em diversos pontos para que não haja problemas de qualquer natureza para a profissão, para o profissional e para os demais que se utilizam dos benefícios da psicologia.

Votação simbólica corrige lei sobre animais

Pesquisa com animais

A influência das aflições na felicidade

O desejo pela felicidade é inato em todos os seres. O homem não é exceção à esta regra. Esta busca pela felicidade tem sido o poder motivador detrás de todos os esforços do homem, quer seja no campo temporal como no espiritual. Todas as suas descobertas no domínio da ciência tiveram esta meta em vista. Se hoje, o homem está ansioso para conseguir a supremacia sobre as forças naturais e para subjugá-las visando servir as suas necessidades, é apenas para este propósito. Se, no passado ou mesmo no presente, alguns poucos abandonaram o caminho trilhado pela vasta maioria da humanidade e evitaram buscas mundanas e se retiraram para uma floresta ou para dentro de si mesmos, isto também é devido à sua busca pela felicidade eterna.
Mas a idéia de felicidade difere de acordo com o gosto e o desenvolvimento interno de cada indivíduo. A maioria da humanidade está satisfeita com a gratificação dos sentidos ou acha a felicidade nela.

Mas o que poderia impedir que cheguemos a alcançar essa tão sonhada felicidade? Estudos realizados nos Estados Unidos, apontaram uma lista com alguns itens que representam aflições universais que atormentam os indivíduos. A partir desse estudo podemos tentar averiguar quais seriam as aflições no contexto brasileiro. Em sala de aula foram apontados alguns itens como: Desemprego, Fome, Violência, Morte.

Ética na pesquisa com animais

Historicamente, atividades didáticas e de pesquisa utilizando animais são realizadas desde a Antigüidade. Inicialmente, muitas destas práticas eram executadas por pessoas interessadas em aprofundar o seu conhecimento sobre um determinado assunto, porém, sem a exigência da aplicação de um método sistematizado de investigação. Com o passar do tempo esta sistematização incorporou-se às práticas didático-científicas, sendo realizadas por pessoas capacitadas para tal fim e tornando-se cada vez mais complexas. Conseqüentemente, o nível de exigência em relação aos cuidados éticos necessários para a condução adequada destas atividades também aumentou.
A primeira pesquisa científica que utilizou animais sistematicamente, talvez tenha sido a realizada por William Harvey, publicada em 1638, sob o título "Exercitatio anatomica de motu cordis et sanguinis in animalibus". Neste livro o autor apresentou os resultados obtidos em estudos experimentais sobre a fisiologia da circulação sangüínea realizados em mais de 80 diferentes espécies animais.
A partir das idéias do filósofo inglês Jeremy Bentham (1748-1832), que afirmava “o problema não consiste em saber se os animais podem raciocinar; tampouco interessa se falam ou não; o verdadeiro problema é este: podem eles sofrer?” apareceram as primeiras ações com relação à proteção aos animais. Em 1822, é instituída a Lei Inglesa Anticrueldade (British Anticruelty Act).
A primeira lei a proteger estes animais, talvez, tenha sido uma que existiu na Colônia da Baía de Massachussets, em 1641. Esta lei propunha que: “ninguém pode exercer tirania ou crueldade para com qualquer criatura animal que habitualmente é utilizada para auxiliar nas tarefas do homem.” O uso intensivo de animais em pesquisas científicas e para fins didáticos foi crescente a partir dos anos 1800. Nesta mesma época surgiram as primeiras sociedades protetoras dos animais. A primeira foi criada na Inglaterra, em 1824 e em1845 foi criada na França a Sociedade para a Proteção dos Animais. Em anos
posteriores foram fundadas sociedades similares na Alemanha, Bélgica, Áustria, Holanda e Estados Unidos.
Em 27 de janeiro de 1978 em reunião realizada em Bruxelas, A UNESCO estabeleceu a Declaração Universal dos Direitos dos Animais. Neste documento estão lançados os grandes temas de discussão sobre este assunto, sendo que o 8ºartigo versa sobre o uso de animais em experimentação.
Em maio de 1979 foi publicada no Brasil a Lei Nº 6.638 (11), que estabeleceu as Normas para a Prática Didático-científica da Vivissecção de Animais. Esta lei, que nunca foi regulamentada, estabelece alguns critérios para a realização de atividades didático-científicas com o uso de animais. De acordo com estas normas, a vivissecção não será permitida sem o emprego de anestesia, em centros de pesquisa e estudos não registrados em órgão competente, sem supervisão de técnico especializado, com animais que não tenham permanecido mais de 15 dias em biotérios legalmente autorizados, em estabelecimento de ensino de 1º e 2º graus e em quaisquer locais freqüentados por menores de idade.
A pesquisa em animais deve ter como diretrizes mínimas:

  • a definição de objetivos legítimos;
  • a imposição de limites à dor e ao sofrimento;
  • a fiscalização de instalações e procedimentos;
  • a garantia de tratamento humanitário, e
  • a responsabilização pública.

Em 1959, Russel e Burch estabeleceram os três Rs da experimentação animal: replace, reduce e refine . A substituição dos animais (replace) por outros métodos alternativos, tais como: testes in vitro, modelos matemáticos, simulações por computador, deve ser estimulada. O estabelecimento de alternativas de modelos não-animais para experimentação e utilização em testes clínicos deve atender a duas importantes exigências :

  1. o risco de um teste não-animal, se utilizado como rotina, deve ser igual ou inferior ao gerado pelo teste em animais, já em uso corrente, principalmente no que se refere a taxa de resultados falsos negativos;
  2. o novo procedimento deve aumentar a eficiência do teste atualmente utilizado.


As justificativas empregadas por vários autores para a redução de pesquisas científicas em animais (reduce) envolvem questões éticas e morais; de compaixão; de conservação ambiental; de natureza científica, econômica, política e até mesmo as requeridas por lei . A redução do número de animais utilizados, acompanhada pelo aumento da qualidade do tratamento estatístico dado para pequenas amostras, pode ser uma importante alternativa. As Normas de Pesquisa em Saúde (Resolução CNS 01/88), que vigoraram no Brasil de 1988 até outubro de 1996, estavam plenamente de acordo com esta proposta. Estas Normas propunham que deveriam ser utilizados um mínimo de animais com um máximo de informações. Nas novas Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisas Envolvendo Seres Humanos (Resolução CNS196/96) esta colocação não foi mantida e a questão dos animais foi omitida, exceto quanto a sua necessidade prévia a realização de testes em seres humanos.
O refinamento das técnicas utilizadas (refine) tem por objetivo minimizar a dor e o sofrimento nos experimentos em animais. Estes procedimentos incluem cuidados de analgesia e assepsia nos períodos pré, trans e pós-operatório. Podemos incluir também neste item as questões metodológicas e estatísticas que permitem analisar dados obtidos em amostras progressivamente menores.
Finalizando, a pesquisa em animais deve ser realizada utilizando-se alguns critérios normativos mínimos, como:
· definir objetivos legítimos para a pesquisa em animais;
· impor limites a dor e sofrimento;
· garantir tratamento humanitário;
· avaliar previamente os projetos por um Comitê independente;
· fiscalizar instalações e procedimentos, e
· garantir a responsabilização pública .

Princípios Éticos na Experimentação Animal


A evolução contínua das áreas de conhecimento humano, com especial ênfase àquelas de biologia, medicinas humana e veterinária, e a obtenção de recursos de origem animal para atender necessidades humanas básicas, como nutrição, trabalho e vestuário, repercutem no desenvolvimento de ações de experimentação animal, razão pela qual se preconizam posturas éticas concernentes aos diferentes momentos de desenvolvimento de estudos com animais de experimentação.
Postula-se:


Artigo I- É primordial manter posturas de respeito ao animal, como ser vivo e pela contribuição científica que ele proporciona.

Artigo II- Ter consciência de que a sensibilidade do animal é similar à humana no que se refere a dor, memória, angústia, instinto de sobrevivência, apenas lhe sendo impostas limitações para se salvaguardar das manobras experimentais e da dor que possam causar.

Artigo III- É de responsabilidade moral do experimentador a escolha de métodos e ações de experimentação animal.

Artigo IV- É relevante considerar a importância dos estudos realizados através de experimentação animal quanto a sua contribuição para a saúde humana em animal, o desenvolvimento do conhecimento e o bem da sociedade.

Artigo V- Utilizar apenas animais em bom estado de saúde.

Artigo VI- Considerar a possibilidade de desenvolvimento de métodos alternativos, como modelos matemáticos, simulações computadorizadas, sistemas biológicos "in vitro", utilizando-se o menor número possível de espécimes animais, se caracterizada como única alternativa plausível.

Artigo VII- Utilizar animais através de métodos que previnam desconforto, angústia e dor, considerando que determinariam os mesmos quadros em seres humanos, salvo se demonstrados, cientificamente, resultados contrários.

Artigo VIII- Desenvolver procedimentos com animais, assegurando-lhes sedação, analgesia ou anestesia quando se configurar o desencadeamento de dor ou angústia, rejeitando, sob qualquer argumento ou justificativa, o uso de agentes químicos e/ou físicos paralizantes e não anestésicos.

Artigo IX- Se os procedimentos experimentais determinarem dor ou angústia nos animais, após o uso da pesquisa desenvolvida, aplicar método indolor para sacrifício imediato.

Artigo X- Dispor de alojamentos que propiciem condições adequadas de saúde e conforto, conforme as necessidades das espécies animais mantidas para experimentação ou docência.

Artigo XI- Oferecer assistência de profissional qualificado para orientar e desenvolver atividades de transportes, acomodação, alimentação e atendimento de animais destinados a fins biomédicos.
Artigo XII- Desenvolver trabalhos de capacitação específica de pesquisadores e funcionários envolvidos nos procedimentos com animais de experimentação, salientando aspectos de trato e uso humanitário com animais de laboratório.

Alternativas ao uso de animais em atividades científicas

Uma tendência que vem cada vez mais tornando-se realidade em nosso meio é o uso de alternativas que não envolvam o uso de animais para a realização de experimentos e atividades didáticas. Dentre as alternativas possíveis estão o uso de modelos matemáticos, simulações por computador, cultura de células ou tecidos, modelos sintéticos, uso de animais que morreram por causas naturais, vídeos e CD’s. Diversas associações e organizações não-governamentais vêm dedicando-se a estudar e disponibilizar estas alternativas, como, por exemplo, o Fund for the Replacement of Animals in Medical Experiments in UK (FRAME) (20) e a International Network for Humane Education (InterNICHE)(21), ambas com sede na Inglaterra, sendo que a InterNICHE também desenvolve atividades no Brasil, através da InterNICHE Brasil.

http://www.portalmedico.org.br/revista/bio10v1/Artigo2.pdf
http://www.ufrgs.br/bioetica/animprin.htm
http://www.parana-online.com.br/editoria/mundo/news/200619/

Resolução do Dilema universal vs. cultural

É mais plausível a adoção de uma abordagem universal, visto que nessa abordagem ocorre a igualdade entre os sujeitos para a facilitação da generalização dos resultados, o que auxilia na diminuição do viés, tornando possível a aplicação desses resultados no campo prático.
Um problema da utilização da abordagem universal é que o pesquisador pode manipular os dados a favor de sua hipótese, podendo ocasionar equívocos.
O real problema na interpretação dos resultados é justamente o fato de que, a partir da escolha da abordagem, a manipulação desses resultados pode gerar preconceitos, além de outros problemas.

Resolução do Dilema do aborto

Enquanto psicólogos, adotaríamos a postura de informar à cliente sobre os malefícios acarretados por essa atitude, sabendo que além dos prejuízos à saúde o aborto ainda é uma prática ilícita. No entanto, buscaríamos ouvir os motivos que fizeram com que a cliente em questão optasse pelo aborto e levá-la a uma reflexão dos prós e dos contras que essa decisão ocasionaria na vida da mesma, colocando assim nas mãos dela, já que não cabe ao psicólogo resolver problemas dessa magnitude.
Sobre a ótica da ética, o aborto é considerado uma prática ilícita, por tratar-se da decisão sobre uma vida humana. No entanto, tramitam no Supremo Tribunal, projetos de lei que buscam a legalização dessa prática em algumas situações, como em caso de má-formação e estupros.
Apesar da evolução no pensamento sobre o aborto, cremos que tardará a chegar o dia em que a sociedade brasileira o tratará como moralmente correto, pelo fato de sua formação dá-se quase que totalmente baseada no cristianismo que postula a prática do aborto como um pecado capital. Para que esse pensamento chegue a mudar será necessário que seja instituída na nova geração uma mentalidade diferente, o que se torna quase que impossível pelo enraizamento dos dogmas da igreja no seio da sociedade.